COLNIZA
Pesquisar
Close this search box.

INTERNACIONAL

Vídeos: avião militar se choca com prédio residencial na Rússia

Publicados

em

Dois pilotos conseguiram ejetar antes do impacto com o prédio
Reprodução/Twitter

Dois pilotos conseguiram ejetar antes do impacto com o prédio


Um avião militar caiu sobre um prédio na cidade de Yeysk, na Rússia , nesta segunda-feira (17). O acidente aconteceu pouco depois da aeronave decolar em uma região próxima à fronteira com a Ucrânia e deixou ao menos quatro mortos.

As informações da mídia local são de que o caça era de origem russa e estava participando de um treinamento. Um grande incêndio foi registrado após a queda e seis pessoas ainda estão desaparecidas. 

O Ministério da Defesa russo informou que o caça SU-34 se chocou com um prédio residencial logo após a decolagem na base aérea de Yuzhny, e que a causa do acidente doi um incêndio no motor do avião. 

Leia Também:  Putin acusa ocidente de querer desmembrar a Rússia


A aeronave supersônica e de médio alcance pode ser usada em bombardeios e carregava uma carga de explosivos na viagem. Estes objetos explodiram no momento do impacto, o que causou ainda mais estrago. 


As autoridades russas informaram também que os dois pilotos que estavam no caça conseguiram ejetar antes do choque contra o edifício. 

Vídeos que circulam na internet mostram pelo menos 5 andares do prédio em chamas. Além disso, podem ser ouvidas explosões ocorrendo durante o grande incêndio que atingiu a área.


Ataques com drones kamikazes

Ataques aéreos aconteceram nas primeiras horas da manhã desta 2ª feira em Kiev, capital da Ucrânia . Alertas foram seguidos por bombardeios de mísseis e “drones kamikazes” . Segundo o governo ucraniano, três civis morreram.

Leia Também:  Supremo peruano determina prisão preventiva de Castillo por 7 dias

A prefeitura de Kiev disse que os alvos dos ” drones kamikazes ” foram, mais uma vez, civis e locais no centro da capital ucraniana, como um parque e um prédio comercial.

A maior parte dos ataques ocorreu no bairro de Shevchenkivskyi, uma área muito movimentada e que tem uma universidade, bares e restaurantes.

Entre no  canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo.  Siga também o  perfil geral do Portal iG.

Fonte: IG Mundo

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

INTERNACIONAL

IICA quer debater criação de selo de agricultura familiar das Américas

Publicados

em

Por

O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) quer discutir a criação de um selo comum de agricultura familiar das Américas. A proposta foi uma das apresentadas pelo diretor-geral do IICA, Manuel Otero, ao final das reuniões plenárias, a 42 lideranças rurais que participaram do primeiro Encontro de Líderes Rurais, promovido pela organização, na Costa Rica.

“Obviamente há países, e o Brasil é um claro exemplo, que têm avançado nisso. Mas, temos o direito de sonhar com um selo da agricultura familiar. Não é algo simples, mas temos o direito de sonhar”, disse Otero em entrevista à Agência Brasil.

No Brasil, o Selo Nacional da Agricultura Familiar (Senaf) identifica os produtos da agricultura familiar e é uma espécie de garantia aos consumidores de como aqueles produtos foram produzidos e da qualidade deles. Com o selo, os produtos passam a integrar um catálogo, que busca dar mais visibilidade a essa produção. A ideia é que haja um selo único para todos os países americanos, dando também visibilidade e facilitando o comércio. Isso esbarra, no entanto, nas legislações de cada país.

Além de discutir a criação desse selo comum, o IICA comprometeu-se a debater a formação de uma rede de bancos de sementes e de materiais genéticos de espécies de plantas nativas dos países americanos. Segundo Otero, aos bancos atuais estão mais dedicados a cultivos tradicionais como milho e trigo, mais deixam de fora espécies que crescem apenas nas Américas e que podem ser importantes para o futuro da humanidade.

Outro compromisso é a criação de um banco de experiências e soluções dadas principalmente por pequenos agricultores a desafios no campo como a falta de água, a seca, o desequilíbrio do solo e o combate a pragas. Cada um dos líderes foi escolhido justamente por ter experiências exitosas, que podem ser replicadas. “Acredito que o IICA pode fazer uma contribuição significativa sistematizando essas experiências”, disse Otero.

Leia Também:  Menina de 6 anos e um padre morrem após bombardeio russo na Ucrânia

A organização comprometeu-se também a prestar apoio às lideranças rurais, a fortalecer a rede formada ao longo dos dias de encontro, assim como conectar esses produtores e suas comunidades a entidades e com financiamentos que possam ajudá-los a desenvolver a região. Outro compromisso é a atenção ao cooperativismo, que segundo Otero, necessita de ajustes, capacitação e melhoras normativas nos países.

“As reuniões são importantíssimas como ponto de encontro para nos energizarmos. Agora, vem o dia seguinte e temos que avançar com passos concretos, senão muitos desses esforços não dão em nada e, como diretor do IICA, não devo permitir isso”, acrescentou o diretor-geral.

Agricultura nas Américas

Na entrevista à Agência Brasil, Otero comemorou o encontro inédito. O IICA é uma organização chefiada pelos ministros e secretários de Agricultura dos 34 países das Américas que o compõem. “O IICA se relaciona com empresários e com acadêmicos de alto nível, com diretores de organizações não governamentais mas, às vezes, falta nos relacionarmos com as bases, com o campo. Para reparar essa falta, decidimos, há três anos, instituir o prêmio Alma da Ruralidade e começamos o trabalho de identificar esses líderes que hoje nos acompanham”, ressaltou.

Até o momento, 43 lideranças receberam esse título em quase todos os países americanos. Dessas, 36 participaram do primeiro Encontro de Líderes Rurais de forma presencial e seis, remotamente. “Essa reunião mostra a força do nosso continente à nível das comunidades rurais e a diversidade de realidades dessas comunidades”, destacou Otero. O encontro, que começou na terça-feira (16), tem como objetivo promover a troca de experiências e conta, além das reuniões plenárias, com visitas técnicas a empreendimentos sustentáveis na Costa Rica. A agenda termina no sábado (20).

Leia Também:  Cristina Kirchner diz que, como Lula, é perseguida pela Justiça

Para Otero, os governos precisam dar atenção à agricultura familiar e viabilizar formas de tornar a vida no campo atrativa para as comunidades. “Nossos governos têm que entender que as comunidades rurais, os pequenos agricultores são peça fundamental em qualquer estratégia de desenvolvimento”, enfatizou.

Segundo dados apresentados pelo vencedor do Prêmio Mundial de Alimentação de 2020, Rattan Lal, que participou do evento por meio de gravação, a América Latina e o Caribe têm uma área florestal de 1 bilhão de hectares, que representa 28% do total mundial, e uma biodiversidade que representa 36% das espécies alimentares e industriais do mundo. Nessa região, 38% do uso da terra é agrícola.

Na América Latina, existem quase 15 milhões de pequenas propriedades agrícolas, dos quais 10 milhões são voltadas para a subsistência. A área voltada para a agricultura familiar é de 400 milhões de hectares.

De acordo com Otero, a América é o continente que está passando pelo maior processo de urbanização do mundo e a projeção é que, em 2050, 86% da população esteja vivendo nas cidades. No entendimento dele, isso é “uma péssima notícia para o mundo, porque as pessoas deixam de ser produtoras e passam a ser consumidoras”.

Os produtores, para ele, “São atores centrais, que nós dizemos que dão a vida para a ruralidade”. “Aí está a nossa preocupação. Em meio a um contexto de cenários turbulentos, marcados por guerra, por pandemia, pela mudança climática, eles são a variável de ajuste. Temos que defender a viabilidade dos agricultores familiares”, defendeu

*A repórter viajou a convite do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

Fonte: EBC Internacional

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

COLNIZA

CIDADES

POLÍCIA

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA